Uma jóia de “dermal anchoring” pode ser introduzido na pele de diferentes maneiras, e diante disso o piercer deverá escolher aquela que ele melhor se adapte e também a que melhor acomodará a jóia, levando em consideração o local do corpo, a tensão e o tipo da pele da pessoa.
Os dois métodos mais comuns são o “dumping” (fig. 1), que é feito com agulhas americanas e o “strike” (fig.2), que é feito com um dermal punch.
A dor na hora da aplicação em ambos os métodos é praticamente a mesma, porém a técnica que utiliza as agulhas americanas (blades) é um pouco mais rápida, pois não é necessária a utilização de um pino de inserção para deslocar a pele para acomodar a peça (dermal anchor). A desvantagem dessa técnica é que o trauma causado no local (fig. 3) é um pouco maior, e a jóia tende a ficar mais “justa” dentro da perfuração, o que pode facilitar uma possível rejeição da peça. Já na técnica que utiliza o dermal punch, a perfuração por onde entrará a peça é feita com uma pequena remoção de tecido (de aproximadamente 1,5mm) e o local que acomodará a base da peça é aberto com um pequeno deslocamento da pele, feito com um pino de inserção de mesma medida que a haste do dermal anchor. Essa técnica, além de menos traumática, acomoda a jóia de uma maneira que ela exerce menos pressão sob a pele (fig. 4), facilitando a cicatrização da mesma.
Existe ainda uma terceira maneira de se introduzir um dermal anchor, que é utilizando scalp, só que analisando os prós e contras, essa técnica não oferece nenhuma vantagem sobre as outras duas já citadas aqui, muito pelo contrario, pois o trauma causado pelo corte pode acabar facilitando que a jóia escape do local onde foi alojada antes mesmo de iniciar o processo de cicatrização.
A cicatrização foi bem mais rápida do que a de um piercing normal...
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