Furar a orelha de recém nascidos previne quelóide.

Um estudo realizado pelo Medical College of Georgia - Augusta, constatou que quanto antes se furar a orelha de um recém nascido, menor a probabilidade de ele desenvolver um quelóide nessa perfuração, e em perfuração subseqüentes no mesmo local.

Pra quem não sabe, o quelóide nada mais é do que um excesso de tecido fibroso que se forma durante o processo de cicatrização de um ferimento, ou seja, uma cicatrização exagerada (como pode ser visto mais abaixo). O organismo acaba perdendo o controle no processo de cicatrização e produz mais células novas no local do que seria necessário. Em pessoas de pele mais escura, afro-americanos ou descendentes isso tende a ocorrer com maior freqüência.

Formação de quelóide no lóbulo da orelha.

Bom, agora voltando ao assunto. A pesquisa mostrou 50% das pessoas com pré-disposição a formarem quelóides realmente apresentaram essa formação após fazerem o primeiro furo na orelha. Já em perfurações posteriores, apenas 20% apresentaram essa formação.

Os pacientes que não haviam perfurado as orelhas antes dos 11 anos de idade apresentaram uma maior probabilidade em formarem quelóides (80%). Já entre os pacientes que haviam perfurado as orelhas antes dos 11 anos de idade, essa probabilidade caiu para apenas 23,5%.

Concluindo: quem furou a orelha antes dos 11 anos de idade tem menor chance de desenvolver quelóides do que quem furou após essa idade.

Fontes: American Academy of Pediatrics e Wikipédia.