O vídeo acima mostra uma técnica chamada Hirezumi, ou Tebori, feita pelo mestre Horioshi III. Para iniciar esse assunto, vale destacar que este tipo de trabalho é tratado de uma maneira diferente as tatuagens modernas.
Os trabalhos de Irezumi normalmente são grandes e cobrem grandes partes do corpo, porém são feitos para ficarem escondidos sob a roupa. Já uma tatuagem moderna normalmente é feita em locais mais visíveis, e tem um apelo completamente estético.
A história do Irezumi pode ser dividida em 3 diferentes períodos. De 300 a.C a 250 d.C, durante o período Yayoi essas marcas eram consideradas um símbolo de status. Já no período Kofun, (250 a 528 d.C), os criminosos eram punidos com marcações em sua pele, porém mesmo assim essa técnica começou a se desenvolver paralelamente com o status de arte. Muito mais tarde, na era Meiji (1868 - 1912) a pratica do Irezumi passou a ser considerada uma coisa bárbara e inadmissível, pois o país passava por um período de abertura para o restante do mundo. Vários artistas foram expulsos de seu país, e os poucos que tentavam resistir eram obrigados a se deslocarem constantemente, normalmente para a periferia, para evitar que fossem capturados e presos.
Nessa época, a maioria desses artistas foram parar na cidade portuária de Yokohama, que era um reduto de mercadores e marinheiros estrangeiros, praticamente esquecida pelas autoridades. Esses mesmos marinheiros foram os responsáveis pela divulgação do Irezumi ao redor do mundo logo após a segunda guerra mundial, o que acarretou na legalização desta prática no país.
Agora vamos voltar a falar do artista mostrado acima. Apesar de se chamar Horioshi III, ele não é filho de Horioshi II. Nascido com o nome de Yoshihito, ele se tornou um ajudante do grande mestre, e posteriormente seu discípulo, praticando as técnicas aprendidas em suas próprias pernas. Em 1979 ele foi reconhecido como mestre, recebendo o prefixo honorífico "hori", utilizado pelos grandes mestres do Irezumi, que significa literalmente "gravar"ou "esculpir". Atualmente com 61 anos de idade, ele ainda continua desenvolvendo sua técnica.
A técnica do Irezumi se chama Tebori, que significa "mão talhadora", e normalmente é um pouco mais dolorida do que aquelas feitas com maquinas elétricas. O Tebori é feito com uma espécie de "escova de agulhas", que é molhada na tinta e impulsionada sobre a pele, introduzindo assim o pigmento. Por se tratar de uma técnica completamente manual, ela é bem mais demorada, e por conseqüência também mais dolorida.
Horioshi compara a prática do Tebori com o Beisebol, onde pode se utilizar uma maquina para arremessar a bola ao invés de um ser-humano, porém o resultado obtido nunca será o mesmo. O Tebori atinge um resultado muito mais suave, que dificilmente é atingido utilizando uma maquina elétrica.
Já a escolha do desenho também tem suas particularidades. Normalmente o cliente expressa sua idéia e o próprio mestre se encarrega de fazer o desenho, diretamente na pele, sem a escolha de um modelo já pronto, o que torna este tipo de trabalho ainda mais exclusivo. Além disso, é necessário que haja uma relação total de confiança entre o mestre e o cliente, pois assim como a tatuagem tradicional, esta técnica também é irreversível.
Para finalizar, quanto questionado sobre a dor, Horioshi responde:
Os trabalhos de Irezumi normalmente são grandes e cobrem grandes partes do corpo, porém são feitos para ficarem escondidos sob a roupa. Já uma tatuagem moderna normalmente é feita em locais mais visíveis, e tem um apelo completamente estético.
A história do Irezumi pode ser dividida em 3 diferentes períodos. De 300 a.C a 250 d.C, durante o período Yayoi essas marcas eram consideradas um símbolo de status. Já no período Kofun, (250 a 528 d.C), os criminosos eram punidos com marcações em sua pele, porém mesmo assim essa técnica começou a se desenvolver paralelamente com o status de arte. Muito mais tarde, na era Meiji (1868 - 1912) a pratica do Irezumi passou a ser considerada uma coisa bárbara e inadmissível, pois o país passava por um período de abertura para o restante do mundo. Vários artistas foram expulsos de seu país, e os poucos que tentavam resistir eram obrigados a se deslocarem constantemente, normalmente para a periferia, para evitar que fossem capturados e presos.
Nessa época, a maioria desses artistas foram parar na cidade portuária de Yokohama, que era um reduto de mercadores e marinheiros estrangeiros, praticamente esquecida pelas autoridades. Esses mesmos marinheiros foram os responsáveis pela divulgação do Irezumi ao redor do mundo logo após a segunda guerra mundial, o que acarretou na legalização desta prática no país.
Agora vamos voltar a falar do artista mostrado acima. Apesar de se chamar Horioshi III, ele não é filho de Horioshi II. Nascido com o nome de Yoshihito, ele se tornou um ajudante do grande mestre, e posteriormente seu discípulo, praticando as técnicas aprendidas em suas próprias pernas. Em 1979 ele foi reconhecido como mestre, recebendo o prefixo honorífico "hori", utilizado pelos grandes mestres do Irezumi, que significa literalmente "gravar"ou "esculpir". Atualmente com 61 anos de idade, ele ainda continua desenvolvendo sua técnica.
A técnica do Irezumi se chama Tebori, que significa "mão talhadora", e normalmente é um pouco mais dolorida do que aquelas feitas com maquinas elétricas. O Tebori é feito com uma espécie de "escova de agulhas", que é molhada na tinta e impulsionada sobre a pele, introduzindo assim o pigmento. Por se tratar de uma técnica completamente manual, ela é bem mais demorada, e por conseqüência também mais dolorida.
Horioshi compara a prática do Tebori com o Beisebol, onde pode se utilizar uma maquina para arremessar a bola ao invés de um ser-humano, porém o resultado obtido nunca será o mesmo. O Tebori atinge um resultado muito mais suave, que dificilmente é atingido utilizando uma maquina elétrica.
Já a escolha do desenho também tem suas particularidades. Normalmente o cliente expressa sua idéia e o próprio mestre se encarrega de fazer o desenho, diretamente na pele, sem a escolha de um modelo já pronto, o que torna este tipo de trabalho ainda mais exclusivo. Além disso, é necessário que haja uma relação total de confiança entre o mestre e o cliente, pois assim como a tatuagem tradicional, esta técnica também é irreversível.
Para finalizar, quanto questionado sobre a dor, Horioshi responde:
"Você só saberá do que se trata se submetendo a ela."Fontes: Wikipedia , YouTube e PingMag
perfeitoooo!
ResponderExcluirAmei o trabalhooo, quero umaaa!
UAhhsa
Bem que vc podia fazer isso tb neh depi!?
asusuhhusa
brinks
Post perfeitoo
Beijoo
Vix... Isso deve da uma dor nas costas, rs...
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