Hoje em dia o que é ser normal? Ou melhor, qual o conceito de “normalidade” que temos em mente?
A um tempo atrás me deparei com um comentário em blog aqui da região - poracaso.com - que tratava exatamente deste assunto. Para ser mais específico, tal comentário dizia que uma pessoa que optou por um estilo de vida alternativo, fora dos padrões impostos pela sociedade, tinha feito isso como a única função deixar as pessoas incomodadas.
É bem provável que essa pessoa não tenha sido julgada como “louca” simplesmente pelo fato de ser filho de um político influente, quatro vezes deputado federal e ex-ministro do governo FHC. O que se esperar do filho de um político, uma rapaz que tinha tudo o que um adolescente poderia querer? Nada. Como assim nada? Eu explico.
Com certeza a maioria das pessoas esperaria que ele seguisse os passos do pai, estudasse nos melhores colégios, se formasse na melhor faculdade e ingressasse na carreira política.
Agora vem o porque do “nada”. Todos esperavam que ele fosse uma continuação de seu pai ou de seus familiares, ou seja, que não fosse ele mesmo. Em minha opinião, dessa maneira ele se anularia, não seria nada.
Não estou criticando quem segue a profissão de seus pais, desde que seja por vocação e não por imposição, principalmente da sociedade.
No caso desse rapaz, ao optar por ser “ele mesmo”, acabou sofrendo diversas formas de preconceitos por parte daqueles que se acham “normais”, ou seja, aquelas pessoas que simplesmente pensam e vivem como a maioria.
Só nos resta pensar e refletir se realmente essa maioria está agindo e vivendo de forma correta, mesmo que seja difícil definir o que é ou não correto nos dias de hoje.
Fica aqui um pensamento antigo, da época do império Romano: "Enquanto houver pães e gladiadores o povo estará feliz". Ou seja, a massa é burra!